Você já se deparou, na busca por itens automotivos, com alguma peça remanufaturada? Esse termo representa um produto específico que pode ser aplicado em veículos novos e usados.

Muitas pessoas não sabem ao certo o seu significado e tendem a confundir o processo de remanufatura com outros, como o recondicionamento. Se é o seu caso, saiba que há diferenças importantes a considerar.

Continue a leitura para tirar suas principais dúvidas e acertar na compra!

O que é uma peça remanufaturada?

É um componente que sofreu algum dano e, por conta disso, foi reindustrializado pela empresa fabricante do produto. O objetivo é recuperar ou substituir determinadas partes para que o item possa ser usado novamente.

A remanufatura é executada em diferentes peças, como o amortecedor ou a caixa de direção, e segue várias etapas:

• desmontagem do produto que está com problema;
• limpeza e teste para definir o estado de conservação;
• descarte dos itens defeituosos ou que estão fora do padrão;
• substituição dos defeitos por partes novas ou remanufaturadas;
• venda da peça conforme as especificações e a garantia original.

Esse processo ocorre dentro das instalações do fabricante, sempre respeitando os níveis de qualidade exigidos no projeto. Afinal, somente a marca detém o conhecimento para reconstituir a peça e devolvê-la ao mercado.

Ou seja, modelos remanufaturados combinam boa procedência, garantia de originalidade e suporte técnico da empresa responsável. Uma das vantagens, claro, está no preço reduzido em comparação ao custo de componentes novos.

Os produtos remanufaturados também atendem ao apelo ecológico pelo reaproveitamento de recursos. Assim, representam uma alternativa sustentável que não compromete a eficiência, a segurança e a durabilidade do sistema veicular.

No que difere das peças recondicionadas?

A peça remanufaturada, como dito, recebe análises e tratamentos adequados por parte da equipe autorizada pela fabricante. Isso não acontece no processo conhecido como recondicionamento, o que é um grande problema.

Componentes recondicionados são aqueles que recebem reparo em qualquer empresa, por pessoas (mecânicos ou outros profissionais) que nem sempre têm o conhecimento necessário para preservar a qualidade do item.

Nesse tipo de procedimento, as partes defeituosas podem ser apenas reapertadas ou soldadas antes de voltarem ao mercado. Até pinturas acontecem para mascarar as irregularidades, o que deixa futuros compradores no escuro.

Assim, se você deseja uma condução tranquila, evite ao máximo as peças recondicionadas, principalmente aquelas diretamente ligadas ao sistema de segurança do carro, como os freios, o motor e a embreagem.

O que observar no momento da compra?

Ficou claro que a peça remanufaturada é a melhor escolha para quem prioriza economia sem perder o conforto e a tranquilidade na direção. Porém, esse tipo de produto também precisa ser adquirido em locais confiáveis e com credibilidade.

Tanto na visita a lojas físicas quanto na busca em sites, você deve observar muito bem a descrição do produto e, sempre que possível, conversar com um vendedor especializado. Isso trará segurança para tomar a melhor decisão e evitar arrependimentos.

Inclusive, muitas peças apresentam o selo de procedência da Associação Nacional dos Remanufaturadores de Autopeças (ANRAP). Ele atesta que o produto passou por um processo adequado e baseado em elevados padrões de qualidade.

Gostou de conhecer a definição de uma peça automotiva remanufaturada? A gente espera que o conteúdo tenha esclarecido suas maiores dúvidas e sirva de base para as próximas aquisições de produtos.

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